"Jesus respondeu, e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede; mas aquele que beber da água que Eu lhe der, nunca terá sede, porque a água que Eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna."
João 4.13-14
Fisicamente, o mundo está cheio de fontes naturais, que nasceram espontaneamente segundo a modulação proposta pela natureza.
Espiritualmente, o mundo está cheio de cisternas rotas, que foram criadas pelos próprios homens para satisfazerem suas necessidades. Esses poços estão secos. Foram criados de forma muito precária e a pouca água que alguns ainda têm, está contaminada pelo pecado e pelas intenções pessoais de quem forjou tais cisternas.
Deus fala sobre isso em Jeremias 2.13, quando adverte: "Porque o Meu povo fez duas maldades: a Mim Me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas."
E a conseqüência é registrada no capítulo 14, do mesmo livro: "Anda chorando Judá, e as suas portas estão enfraquecidas; andam de luto até ao chão, e o clamor de Jerusalém vai subindo. E os seus mais ilustres enviam os seus pequenos a buscar água; vão às cisternas, e não acham água; voltam com os seus cântaros vazios; envergonham-se e confundem-se, e cobrem as suas cabeças. Por causa da terra que se fendeu, porque não há chuva sobre a terra, os lavradores se envergonham e cobrem as suas cabeças. Porque até as cervas no campo têm as suas crias, e abandonam seus filhos, porquanto não há erva. E os jumentos monteses se põem nos lugares altos, sorvem o vento como os chacais; desfalecem os seus olhos, porquanto não há erva. Posto que as nossas maldades testificam contra nós, ó Senhor, age por amor do Teu nome; porque as nossas rebeldias se multiplicaram; contra Ti pecamos." (Jeremias 14.2-7)
As fontes que estavam abastecendo este povo espiritualmente, eram fontes cavadas por eles mesmos, sem a busca ao Senhor. E fisicamente, também, padeciam danos por causa do pecado.
A promessa de Jesus para nossas vidas é fazer de nós poços com águas vivas que fluam como mananciais. É, simplesmente, fazer de nós, fontes das quais jorram águas que curam, águas que lavam, águas saciam, que purificam e regeneram.
Se nós Lhe pedirmos e buscarmos de todo coração, Ele nos dará do Seu Santo Espírito, que fluirá através de nós e abençoará mais e mais vidas que andam em plena sequidão dos desertos da vida.
Águas que jamais deixarão de jorrar. Águas puras. Águas da fonte inesgotável de vida que é o Senhor. Elas fluirão de nós, se nos dispusermos a ser cisternas abertas por Deus para irrigar o mundo.
E, melhor que nas fontes naturais (não desprezando o valor que as fontes naturais de água têm para a vida – pois sem água, fisicamente não existiria a vida), nós temos a vantagem de poder ir até os sedentos, quando eles não podem vir até a fonte das águas espirituais.
Há um cântaro na fonte, à nossa disposição. Bebamos, pois, e nos saciemos destas águas, para que possam fluir águas de vida e paz de dentro de nós, saciando todas as vidas sedentas, e regando todas as terras secas, por onde nós passarmos.
Como "sal da terra", os cristãos fazem com que os outros tenham sede da "Água da vida".
Elaine